28 janeiro, 2007

Culturas Geneticamente Modificadas aumentam em todo o mundo

Áreas de cultivo de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) aumentam em todo o mundo e duplica em Portugal, entre 2005 e 2006. Países em desenvolvimento são os maiores produtores de OGMs no mundo, revela relatório do ISAAA.

Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), apresentou no dia 18 de Janeiro, um relatório sobre a Comercialização Global das Culturas Geneticamente Modificadas em 2006 e revela que a área global de produção comercial de OGMs em todo o mundo cresceu 13% relativamente a 2005, atingindo os 102 milhões de hectares, o que se traduz em mais 12 milhões de hectares de plantação de OGMs.

Em Portugal, verificou-se um aumento duas vezes superior de área de cultivo em milho geneticamente modificado, entre 2005 e 2006, situando-se agora nos 1250 hectares. No espaço Europeu, Espanha é o maior país produtor com 60 mil hectares, sendo que os restantes países da União Europeia (França, Republica Checa, Portugal, Alemanha e Eslováquia), que cultivam OGMs, atingiram os 8500 hectares.
[consultae site
ISAAAA] [consultar PPT Slides (PDF)]

08 janeiro, 2007

Cientistas descobrem nova fonte de células estaminais

Um artigo publicado domingo na revista "Nature Biotechnology", revela que cientistas norte-americanos descobriram uma nova fonte de células estaminais no líquido amniótico que rodeia os embriões em desenvolvimento. As células amnióticas evitam, assim, o recurso a embriões humanos mortos e têm menos risco de dar origem a cancros.

As células estaminais amnióticas são mais seguras do que as células estaminais embrionárias, pois apesar da sua enorme capacidade de criar novos tecidos, correm menos risco de dar origem a cancros.

Além disso, evitam o problema ético da utilização de células embrionárias, que implicava a morte de embriões e era por isso condenada pela Igreja Católica e outras entidades.

De acordo com o Presidente da Sociedade Portuguesa de Células Estaminais e Terapia Celular (SPCE-TC), Rui Reis, a descoberta da potencialidade das células estaminais existentes no líquido amniótico vem abrir uma nova porta nesta área de investigação.

Segundo um artigo publicado domingo na revista "Nature Biotechnology", uma equipa de cientistas norte-americanos descobriu uma nova fonte de células estaminais no líquido amniótico que rodeia os embriões em desenvolvimento.

Segundo o artigo, aquelas células estaminais foram utilizadas para criar tecido muscular e ósseo, vasos capilares, nervos e células hepáticas e têm a capacidade de substituir células e tecidos lesionados em doenças como diabetes e Alzheimer.

Rui Reis destacou a «extrema credibilidade» do estudo em causa, uma vez que foi conduzido por uma equipa de cientistas «extremamente conceituados na área da medicina regenerativa e das células estaminais».
(...)

[artigo em TSF Online, 8/01/07]

05 janeiro, 2007

Peritos obtêm células estaminais de óvulos não fecundados

"Investigadores norte-americanos desenvolveram uma técnica que permite obter células estaminais embrionárias a partir de óvulos de ratos não fecundados, indica um estudo hoje publicado pela revista Science. Na experiência, uma equipa do Hospital Pediátrico de Boston (estado norte- americano de Massachusetts), dirigida pelo professor George Daley, conseguiu produzir dezenas de linhas de células estaminais embrionárias por partenogénese, um a técnica de reprodução assexual que consiste na activação do óvulo com agentes químicos."


[Notícia em CiênciaHoje, 15-12-06]